sábado, 21 de julho de 2007

"Minha garganta estranha
Quando não te vejo
Me vem um desejo doido de gritar
Minha garganta arranha
A tinta e os azulejos
Do teu quarto da cozinha da sala-de-estar
Minha garganta arranha
A tinta e os azulejos
Do teu quarto da cozinha da sala-de-estar V
enho madrugada perturbar teu sono
Como um cão sem dono me ponho a ladrar
Atravesso o travesseiro
E te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço faço ela rodar
Atravesso o travesseiro
E te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço faço ela rodar
Sei que não sou santa às vezes vou na cara dura
Às vezes ajo com candura
Pra te conquistar
Mas não sou beata
Me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar
Mas não sou beata
Me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar
Vim parar nesta cidade por força das circunstâncias
Sou assim desde criança
Me criei meio sem lar
Aprendi a me virar sozinha
E se eu tô te dando linha
É pra depois te ahhh!...
Aprendi a me virar sozinha
E se eu tô te dando linha
É pra depois te abandonar
Aprendi a me virar sozinha
E se eu tô te dando linha
É pra depois te abandonar...
Minha garganta estranha...
Diz aí Aprendi a me virar sozinha
E se eu tô te dando linha
É pra depois te abandonar..."
GABRIELLE

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