domingo, 2 de setembro de 2007

“Me esquenta com o vapor da boca e a fenda nela.
Imprensando minha coxa na coxa que é dela.
Dobra os joelhos e implora o meu líquido.
Me quer, me quer, me quer e quer ver meu nervo rígido.
É dessas mulheres pra comer com dez talheres.
De quatro, lado, frente, verso, embaixo, em pé.
Roer, revirar, retorcer, lambuzar e deixar o seu corpo tremendo, gemendo, gemendo, gemendo. Ela tava demais, o peito nu com cinco ou seis colares.
Me fez levitar em meio aos sete mares.
E me pediu que lhe batesse, lhe arrombasse, lhe chamasse de cafona, marafona, bandidona.
Fui eu quem bebi, comi a Madona.
Chegou com mais três amigas, cinta liga, perna dura, dorso quente, toda língua e me encoxou, me apertou, me provocou e perguntou: -
Quem é tua dona? Quem é tua dona?
É, é.
Fui eu quem bebi, comi a Madona.
Fui eu quem bebi, comi a Madona.."

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